quinta-feira, 2 de agosto de 2007

humanos. tão... confusos.


Jamais parei para pensar o quanto as pessoas são confusas. Na verdade, semprei pensei o quanto elas me confundiam. Não entendo como até hoje ainda não somos uma raça de animais extinta, sabemos pensar, sabemos analizar, dialogar, viver em grupo... mas na realidade o que não sabemos é entender. Eu também pouco entendo dos outros animais da minha mesma raça, tão sensíveis, tão sofredores... tão frescos. Capazes de se sentirem feridos como por uma bala no peito por simples palavras, por mais ignorantes ou frias que sejam ditas, não passam de meras palavras. Todos sabemos que certas vezes, palavras saem num pulo e depois nos arrependemos de tê-las dito, mas isso parece de difícil compreensão para quem as ouviu.
Provavelmente faz parte da natureza humana e não cabe a nós tentar entendê-la já que é variante de indivíduo para indivíduo. Mas a realidade é que não SUPORTO essa sensibilidade excessiva que algumas pessoas tem, sabe? Às vezes, eu não meço minhas palavras mesmo, falo com tom de ironia, com tom de raiva ou até mesmo com aquele tom que todo mundo não gosta: o tom de repreensão. E com isso, as pessoas se afastam. Mas o legal, é que não lembram dos momentos que falamos com aquele tom de alegria, o tom de afeto, e aquele adorável tom que todos nós gostamos: o tom de compreensão.
Talvez seja apenas uma frescura imediata, algo para dizer: eu tenho sentimentos! Ou talvez seja puro interesse mesmo que a ligue a mim, pois eu sei que tem sentimentos e nunca duvidei disso, mas se esquecem que eu também os tenho e que por mais que pensem que um tom de repreensão não me afete, eu posso ser mais sensível de que qualquer outro humano nesta terra e por mais que pareça indestrutível, me destruo inteira em pedaços com algumas palavras, gestos cotidianos que parecem não parecer muito, mas como eu disse: para quem os ouve, os sente... são ruins e machucam.